terça-feira, 26 de março de 2019

Descubra como desenvolver o hábito de ler



Como criar o hábito da leitura


Por admin_livrariaflorence

A leitura é muito importante e deveria estar presente na vida todos, algumas pessoas tem dificuldade em ler, mas é tudo uma questão de costume e hábito. A leitura nos traz conhecimento e pode nos levar a lugares incríveis, confira algumas dicas para desenvolver esse hábito:

Por onde começar?

Na era em que vivemos existem diversas opções de entretenimento que prendem a nossa atenção e ocupam o nosso tempo. A televisão, o celular e a internet estão cada vez mais presentes e são uma das alternativas que damos prioridade quando se fala em passar o tempo, por que não substituir tudo isso por um bom livro? Comece tentando reservar o tempo que você gastaria sentado na frente da TV para sentar no sol e praticar a sua leitura, se a maioria dos livros não parecem te chamar a atenção, procure. Com certeza existe algum gênero literário que irá lhe agradar.

Criando o hábito

Agora que você já decidiu que quer trocar os meios comuns de entretenimento por uma boa leitura e escolheu um gênero que gosta, vamos começar a desenvolver o hábito. Existem alguns passos que podem funcionar para você:

Criar um espaço de leitura: Reserve um cantinho especial para os seus momentos de leitura. Afinal, ler é passar um tempo consigo mesmo e com a sua mente, ter um espaço só seu e do jeito que você gosta vai te ajudar a apreciar mais ainda esse hábito maravilhoso.

Escolher um horário: Ler todo dia mesmo que seja só um pouco, no mesmo horário, ajudará a criar uma rotina e você se acostumará a ela, será até estranho o dia que você não cumprir com o seu momento de leitura, será algo natural.

Clube do livro: Isso pode funcionar muito bem para alguns e para outros não, tem gente que gosta muito de discutir sobre os livros que leu, trocar ideias e indicar livros, mas algumas pessoas preferem guardar para si mesmas o aprendizado que tirou de suas leituras.

Ler ouvindo música: Outra opção que funciona para alguns e para outros não. Tem gente que detesta ler ouvindo qualquer barulho, preferem o absoluto silêncio, mas pode funcionar para você. Coloque uma música que gosta, vá para seu espaço de leitura e comece seu momento de prazer.

Escrever: Comece a escrever, seja para você mesmo, para sites, blogs, você pode criar gosto por escrever e a leitura é uma parte fundamental nesse processo, ela aumenta sua bagagem cultural e expande todo seu conhecimento, além de te ajudar a aumentar o seu vocabulário.

Alimentando o hábito


Agora que você já tem alguns caminhos a seguir para criar o hábito da leitura do seu jeito, vamos exercitá-lo. Procure sempre ter um livro com você e continue praticando os passos que escolheu, não relaxe em relação a isso. É fácil deixar cair no esquecimento e quando você menos perceber já diminuiu seu ritmo de leitura. Como sabemos, ler é o melhor exercício e devemos praticá-lo. Esperando alguém? Leia o seu livro, esperando na fila? Leia um livro, está sem fazer nada? Livro, faça com que a leitura se torne uma parte essencial de você, não é difícil e faz muito bem para a mente, insista nesse objetivo.

Ler é o melhor remédio


Se você realmente quer que a leitura seja parte da sua vida, já tem todos os caminhos a sua frente, basta segui-los e com certeza superará as suas expectativas em relação a esse hábito que devia fazer parte da vida de todas as pessoas, se não conseguir de primeira, não desista, continue tentando e quando alcançar o hábito de ler, vai perceber o quão importante é e o bem que fará a você.

Bibliotecas Corporativas: criatividade na área de gestão de pessoas

Por  IRENE BUTTI

Este texto, tem por objeto mostrar a relevância de empresas que buscam desenvolver projetos que envolvam formação cultural e educação continuada dos seus servidores. Nesse, caso, oferecendo meios de transformação ao favorecer o acesso à informação e criando harmonia no ambiente corporativo



A vida contemporânea muitas vezes não deixa tempo para que funcionários e gestores de empresas possam ir a bibliotecas ou até mesmo caminhar com tranquilidade por lojas e megastores à procura de novas leituras. Talvez por esse motivo, algumas empresas vem investindo na implementação de "Biblioteca Corporativa", levando assim, o livro, a revista, o áudio book e Dvd’s para dentro do ambiente corporativo.
A ideia é possibilitar com que essas pessoas, tenham a cultura por perto, acesso a informações e novos conhecimentos: proporcionando a disseminação da informação no ambiente de trabalho e gerando com isso um diferencial, com a perspectiva de aumento da autoestima dos empregados e maior produtividade.
Foi pensando dessa forma, que uma empresa, de grande porte do Estado de São Paulo, tomou a decisão de adotar uma biblioteca corporativa em seu organograma, visando antes de mais nada, promover o incentivo à leitura dos seus empregados, aliando tudo isso a cultura organizacional e o alcance de suas metas.

Sendo assim, as ações biblioteconômicas foram pensadas da seguinte forma:

Quanto ao espaço físico, a empresa já dispunha de local destinado ao auditório e salas de treinamento corporativos, contudo, duas salas foram reservadas especialmente para a biblioteca. Todo o mobiliário foi comprado, pensando no bem estar dos usuários, bem como a iluminação e a decoração
Para a escolha do acervo, foram pensadas abrangências nas diversas áreas do conhecimento: Literatura Estrangeira e Brasileira, Guia de Viagens, Administração Empresarial, Historia em Quadrinhos, Mercado financeiro, Gastronomia, Sucesso Profissional e Pessoal, Biografia, Musica entre outros.
Para facilitar a disseminação da informação, neste caso, foi adotado o software SophiA – que permite qualidade na prestação de serviços pela Biblioteca, através de consultas online, solicitação de empréstimos, reservas e conhecimento do acervo, utilizando filtros por autor, título, assuntos.
Em se tratando de vida em sociedade, o fato da biblioteca ser um ponto de encontro entre os colegas de profissão também não foi esquecido. Para tal, foram oferecidas ações de leitura em grupo e/ou a individual, visando promover o encontro e a integração entre as pessoas.
Informações, energias, sentimentos etc. passaram a ser trocados entre os elementos daquele grupo e essa interação, essa socialização positiva, repercutiu de forma a unir grupos através da amizade que compartilham, amenizando a competitividade, o egoísmo e tudo aquilo que normalmente gera a discórdia, a desunião.
 
Com relação ao marketing, vem sendo realizados eventos temáticos através da exposição de livros coerentes com comemoração de datas significativas. Por exemplo, no mês de junho, a biblioteca expôs livros e arranjos que remetessem aos “Dias dos Namorados” com corações de papel, poemas e livros de cunho romântico. Na “semana do rock” a exposição foi de biografias, dos principais ícones deste estilo, como Elvis Presley, Beatles, The Doors, Queen, Iron Maiden e outros.
A intenção desta ações é atrair o usuário, nosso cliente interno, para o interior da biblioteca e ao mesmo tempo, aguçar sua curiosidade pelo assunto. E isto repercutindo na circulação do acervo e usuários. É sempre um sucesso para a Biblioteca e para a Empresa.
Este pequeno texto, tem por objeto mostrar a relevância de empresas que buscam desenvolver projetos que envolvam formação cultural e educação continuada dos seus servidores. Nesse, caso, oferecendo meios de transformação ao favorecer o acesso à informação e criando harmonia no ambiente corporativo através do estímulo a leitura.
Constatamos que o incentivo ao lazer, o conhecimento (individual e compartilhado), a socialização (a união entre os trabalhadores), o sonho e tudo de bom que a leitura feita numa biblioteca proporciona, podem transformar uma empresa: de um mero local de trabalho (onde o indivíduo precisa ir para obter seu sustento e o da sua família), em um lugar onde esse indivíduo pode vir a se sentir bem, ao passar a maior parte de seus dias, exercitando a vida em grupo da melhor maneira possível. É unir o útil ao agradável.

sábado, 23 de março de 2019

Os conselhos dos 'superleitores' para ler mais rápido

Por Hannah Sander

Agatha Christie lia 200 livros por ano, enquanto que o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, termina um a cada duas semanas. O ex-presidente dos Estados Unidos Theodore Roosevelt lia um livro por dia e até dois ou três, se tinha uma noite mais tranquila. Mas como as pessoas em geral podem conseguir fazer isso?
Harriet Klausner, uma bibliotecária de escola americana que morreu no ano passado era ou uma das leitoras mais rápidas da história ou alguém que "economizava" bastante na hora de falar a verdade.
Ela fez surpreendentes 31.014 críticas de livros na Amazon, o que significava que chegou a ler seis livros por dia. Mas nem todos aceitam este número e um grupo de críticos chegou a tentar desacreditá-la.
Klausner se defendeu dizendo que alguns dos romances que lia eram tão curtos e fáceis que lhe tomavam apenas uma hora. E ofereceu outra explicação simples para sua rapidez de leitura: "Se um livro não me interessa até chegar na página 50, deixo de lê-lo", afirmou ao jornal americano Wall Street Journal.
Seus feitos podem ser fantásticos, mas a vontade de poder ler mais é comum a muitos de uma geração frequentemente distraída por séries de televisão, jogos de futebol e tópicos mais comentados no Twitter, que tem cada vez mais dificuldade de encaixar a leitura em suas vidas.

Um livro a cada 2,4 dias

John Sutherland, autor, crítico de livros colunista e professor emérito de Literatura Inglesa Moderna na universidade UCL, em Londres, diz que em 2015 leu aproximadamente 150 livros.
"É bastante", afirma. E o fato de que ele os lê em seu tablet permite passar as páginas em alta velocidade.
"Desse jeito não fico com o dedo dormente e também evito que o próximo leitor contraia uma doença", brinca.
A vida de um leitor profissional, no entanto, depende de sua capacidade de avançar pelas palavras o mais rápido possível, retendo o máximo de conhecimento que puder.
No ano passado, Sutherland terminou um livro aproximadamente a cada 2,4 dias. "Passo quatro páginas de vez se tiver que fazê-lo", afirma.

Dois mil em uma vida

Quando estava na escola, o britânico Tony Buzan fez um teste de velocidade de leitura, que detectou sua capacidade de ler 213 palavras por minuto. "Pensei que era um leitor muito rápido. Mas perguntei a uma garota da minha sala o resultado dela, e ela tinha conseguido 300. Me senti péssimo."
Decidido a melhorar suas habilidades, Buzan praticou leitura rápida em casa e pesquisou sobre a física do olho. Ele também aprendeu sobre focalização ocular e sobre o agrupamento de palavras para poder lê-las como um só fragmento.
Ele descobriu, por exemplo, que era possível ler mais rápido depois de fazer exercícios físicos. E em pouco tempo dobrou sua velocidade de leitura.
Hoje ele é consultor de leitura rápida e memorização, e acredita que o número de livros que lemos é, sim, importante.

"Em vez de ler, não sei, mil livros na minha vida, agora talvez leia dois mil. Isso pode mudar minha existência", afirma.
Eis os seus conselhos para ler mais livros:
  • Aprenda a usar seus olhos para ler mais rapidamente;
  • Fique em boa forma física, para que o seu cérebro tenha mais oxigênio;
  • Aprenda a memorizar capítulos e até livros inteiros;
  • Leia sobre o cérebro e seu funcionamento;
  • Crie um grupo de leitura rápida e estudo com seus amigos.

Seletividade

Considerando a velocidade média com a qual alguém diz 300 palavras por minuto, um leitor leva cerca de um minuto para terminar uma página. Portanto, para ler um livro de 300 páginas por dia, o leitor médio deveria reservar 35 horas semanais.
"Há uma quantidade de livros limitada que eu consigo ler ao longo da minha vida, e não vou perder tempo com lixo", afirma o colunista do jornal britânico Sunday Times e crítico de livros Jenni Russell. Ele acredita que, com a idade, devemos nos tornar mais seletivos.
"Quando somos jovens sentimos uma curiosidade grande por outras pessoas, como elas pensam e o que sentem. Agora, um escritor precisa ter uma habilidade exemplar ou uma perspectiva interessante para chamar minha atenção."
Quando era criança, Russell lia até 20 livros por semana. Agora, lê três por mês.
E qual seria o melhor conselho de um dos superleitores para enfrentar um ano de leitura?
"Meu conselho é entediar-se", afirma o professor John Sutherland. "Minha infância foi muito entediante, e ler foi uma boa maneira de passar por grandes períodos de tédio."

Um pouco a cada 15 minutos livres

O revolucionário russo Leon Trostsky também se aproveitou do tédio para ler. Durante os dois anos que passou na prisão, lia da manhã até a noite. Desde a ficção clássica europeia, passando pelas pesquisas de Darwin até as teorias de Lênin sobre o comunismo.
A ex-professora de leitura da universidade de Dorchester, na Inglaterra, Ginny Williams-Ellis fundou a organização beneficente Read Easy para ajudar pessoas analfabetas.
"Os livros não são prioridade para as pessoas com quem trabalhamos. A motivação delas é aprender a ler listas de compras, etiquetas de latas, jornais, as palavras da vida diária", explica.
Mas o aprendizado frequentemente leva alunos a se tornarem aspirantes a superleitores.
"Muita gente se emociona quando aprende a ler. Trabalhamos com uma cabeleireira que agora lê um romance por noite."
Russell entende a fascinação. "Nas nossas vidas, só vemos a superfície das pessoas. A ficção nos leva a suas mentes, a seus pensamentos e motivações. Os romances nos levam a lugares que de outra forma nunca veríamos. A leitura pode ter um efeito surpreendente sobre nós."
A jornalista e "treinadora" literária Glynis Kozma aconselha os leitores a tirarem alguns minutos de cada um dos seus compromissos para ler.
"Em vez de pensar que o que você precisa é sentar-se e ler durante uma hora, tente utilizar pequenas quantidades de tempo", diz,
"Leia durante 20 minutos, enquanto espera o jantar ficar pronto no forno. Use cada 15 minutos livres que tiver."
Kozma tenta ler um livro por mês, mas nem sempre consegue. "Acho que muita gente se sente culpada com relação à leitura. Estamos todos tão ocupados que fica difícil justificar o uso do tempo livre", conclui.

Como escrever um livro, passo a passo

Como escrever um livro, passo a passo? Todos nós pensamos ter um livro a ser escrito dentro de nós, seja uma pura obra de nossa imaginação, com mundos fantásticos e seres extraordinários, seja relatando histórias de superação de nossas próprias vidas ou até mesmo um trabalho teórico sobre algum assunto que dominamos.
E, realmente, muita gente tem este livro importante a ser escrito.
No fundo, a diferença essencial entre os escritores de fato e aqueles que apenas sonham com isto é uma só: os escritores de verdade escrevem e, geralmente, publicam seus livros, enquanto os demais apenas adiam esta atividade, pensando ser ela inatingível.
Escrever um livro não é uma tarefa tão complicada. Exige apenas disciplina e um conhecimento das técnicas e princípios para produzir uma obra de qualidade. Leia também essas dicas sobre como começar a escrever.
Mas, se fôssemos dividir o trabalho de escrita em três passos, estas etapas seriam mais ou menos como o que se segue, e isto vale tanto para obra de ficção, como romances, novelas ou contos, e obras de não-ficção, como obras de conhecimento geral, acadêmicas, biografias, História, etc.

Planejamento e pesquisa do livro

Via de regra, a maioria dos livros exigirá um tempo de planejamento e pesquisa.
Neste passo, você deverá conceber a estrutural formal do seu livro, quantas partes ou capítulos terá aproximadamente, quem são os personagens principais da trama e uma ideia geral ou até mesmo detalhada do enredo, ou seja, do que ocorrerá na história.
Se você pretender se munir de certas estruturais narrativas ficcionais tradicionais, como a Jornada do Herói, a estrutura de 3, 5 ou 7 atos, ou por uma forma menos convencional ou experimental, esta é a hora de sentar e elaborar cada um dos pontos principais da trama, o que ocorre em cada etapa da história e ter uma noção, mesmo que ainda não muito clara, de como será o final.
Mas não se preocupe demais com isto, pois, ao longo da escrita, há grandes probabilidades que você altere o rumo das coisas, principalmente quando seus personagens criarem vida própria e começarem a ditar os rumos da trama.
Este também é o momento de iniciar a sua pesquisa e reunir o material de suporte. Como você organizará esta etapa dependerá muito do seu próprio estilo, pois alguns preferem realizar uma pesquisa profunda e detalhada, enquanto outros preferem ter uma noção básica, enquanto continuam pesquisando durante a escrita de fato.
Se este for o seu primeiro livro, será um tremendo momento de descoberta daquilo que funciona ou não para si e que facilitará o seu trabalho em livros futuros. Mesmo assim, não se acomode nem se iluda que o processo de um livro será idêntico para os seguintes. Cada obra propõe seus próprios desafios e muitas soluções que deram muito certo em determinada circunstância talvez não sejam as mais apropriadas para outras semelhantes.
Aprenda a dominar todos estes passos com este excelente curso da Laura Barcellar.

A escrita do seu livro

Você já tem um roteiro elaborado e certas diretrizes para o seu livro. Também já possui o resultado da sua pesquisa.
Agora chegou a hora de arregaçar as mangas e lançar-se à escrita.
Na minha experiência, esta é de longe a etapa mais prazerosa, na qual você começa a ver tudo aquilo que imaginou e sonhou tomando forma e ficando encorpado. Também pode ser o momento mais angustiante, quando você se depara com problemas e dificuldades, decorrentes tanto do próprio livro quanto da vida real. Muitas vezes, os compromissos diários do trabalho, da vida pessoal, das nossas obrigações cotidianas tendem as nos puxar para fora do trabalho literário, a sempre nos obrigar a postergar a criação. A internet e outras distrações também podem atrapalhar bastante.
Então você precisa estabelecer uma rotina e uma disciplina.
Para escrever um romance ou qualquer outra obra longa, a disciplina é fundamental. O livro não vai se escrever sozinho. Você precisa dedicar pelo menos meia hora ou mais por dia durante meses ou até anos para, enfim, concluir um livro.
A estratégia mais eficaz é tentar escrever a primeira versão o mais rápido possível, sem se importar tanto com ortografia, gramática ou mesmo com problemas de coerência ou estruturais. Tudo isto poderá ser revisado e corrigido posteriormente.
Nesta etapa, o mais importante é pôr tudo no papel antes que você perca o ritmo ou o gás, pois é muito árduo retomar uma obra que ficou abandonada no computador por meses ou semanas.
O cemitério dos livros possíveis está repleto destas obras inacabadas.
Mas, mais uma vez, não existe um caminho certo nem único. O que funciona para um escritor talvez não seja o melhor para outro.
Talvez você seja do tipo que gosta de trabalhar lentamente, revisando e reescrevendo cada trecho até a perfeição antes de seguir para a página seguinte. Também é uma possibilidade, desde que você consiga concluir a sua obra em algum momento. Falo sobre esse processo em um bate-papo online aqui.
Uma vez que você tenha em mão a primeira versão do manuscrito, que muitos diriam que foi o momento da inspiração, então começa de fato o trabalho duro, a transpiração.

Edição e revisão do seu texto

Você passou semanas, meses ou até anos escrevendo a primeira versão do seu livro.
Agora chegou aquela etapa na qual você precisará voltar a ele para lapidá-lo, para finalmente extrair a joia daquele diamante bruto.
Este é o trabalho duro de fato, quando você precisará analisar criticamente o seu trabalho, para expandir trechos obscuros ou incompletos, cortar outros trechos desnecessários, corrigir falhas e imperfeições, trabalhar sobre a gramática e ortografia para atingir o melhor texto possível.
A minha primeira recomendação é deixar o manuscrito descansar por uns dias ou semanas após você ter posto o ponto-final.
Deste modo, você poderá analisá-lo de um modo um pouco mais objetivo quando voltar para relê-lo. Durante a escrita, estamos tão envolvidos com a criação que dificilmente conseguimos detectar certos problemas, portanto, este afastamento é bastante útil.
O trabalho sobre uma primeira versão pode ser bastante doloroso emocionalmente, pois, muitas vezes, teremos de cortar na carne partes ou capítulos inteiros que podem até ser bons, mas que não fazem sentido serem mantidos.
Mais uma vez, cada escritor tem o seu próprio método para esta fase, mas, via de regra, você precisará trabalhar sobre duas ou três versões do seu livro antes de chegar ao fim definitivo. Alguns escritores podem trabalhar sobre dezenas de versões.
Embora muitos de nós corram o risco de tentar ser perfeccionista, é crucial saber determinar o momento de encerrar o trabalho de escrita e edição.
Escrever é bom, mas terminar um livro é melhor ainda.
Por outro lado, ao ter o seu livro pronto, é bastante provável que você seja tomado por uma sensação de vazio e até de tristeza, pois você finalmente está se despedindo daqueles personagens com os quais conviveu por muito tempo.
Descanse um pouco, curta esta despedida, mas não demore muito para começar a escrever o próximo livro.
Você logo descobrirá que um livro puxa o outro, e que o grande prazer do escritor ocorre durante estes momentos de intensa criação, quando ele se sente um pouco deus ou mestre daqueles mundos incríveis que concebeu.

Cantinho da leitura Méliuz: Descubra as vantagens dos leitores de livros digitais

Você por acaso já percebeu como os e-books vêm dominando cada vez mais os e-commerces de livros? E apesar de alguns amantes da tinta no papel verem essa situação com maus olhos, parece que não há mais volta: os livros eletrônicos vieram mesmo para ficar! Se você está interessado em saber mais sobre essa nova modalidade de leitura ou mesmo se anda desconfiado da novidade, fique de olho no post de hoje para conhecer os leitores de livros digitais, entender suas vantagens e ver que, na verdade, eles não são os vilões de história 
nenhuma! Então acompanhe!


Entrega on-line

De olho em um lançamento do seu autor favorito mas sem tempo para ir à livraria reservar seu exemplar? Interessado em fazer uma receita diferente para o jantar mas não encontra o prato ideal nos livros de receita na sua casa? Precisando de um livro urgentemente para resolver uma questão no trabalho ou nos estudos? Pois todos esses problemas são resolvidos em apenas alguns cliques quando você tem um leitor de livros digitais em mãos, afinal, os livros são entregues instantaneamente no seu e-reader via internet. E com o preço dos e-books sendo tão inferior ao dos livros físicos, você nem vai precisar pensar duas vezes antes de comprar!

Distração em tempo integral

Não há nada mais chato do que ter de ficar esperando por algo ou alguém sem ter o que fazer, não é mesmo? Pois com um leitor de livros digitais você nunca mais precisará passar por isso! É só levar o e-reader no bolso ou na mochila e contar com seu acervo de e-books para se distrair em qualquer situação!

Biblioteca no bolso

Falando em acervo de e-books, outra grande vantagem dos leitores de livros digitais é justamente o fato de você poder armazenar muitas obras neles. Assim, se acabar um livro e ainda tiver tempo disponível, é só começar o próximo. E se precisar fazer uma consulta rápida em qualquer obra a qualquer hora, é só acessá-la imediatamente no seu aparelho. Não parece bom?

Navegação otimizada pelos livros

Aliás, se tem uma coisa que fica muito mais fácil quando se tem um e-reader é consultar e até fazer anotações nos seus livros, viu? Além de poder usar o índice eletrônico para acessar qualquer capítulo em segundos, você também pode fazer buscas por palavras para achar aquele trecho interessante rapidamente e fazer marcações ou criar comentários sem estragar sua obra favorita.

Leitura no escurinho

Quem nunca sentiu vontade de ler em uma viagem de ônibus à noite, no quarto enquanto o sono não vem ou mesmo no cinema, durante os trailers? Mas a escuridão não permite, certo? Com os leitores de livros digitais, essa é outra situação inexistente, porque basta usar a luz do próprio aparelho para ler em qualquer ambiente sem incomodar ninguém!

Economia de papel

Falamos diariamente sobre a sustentabilidade e como cada um deve contribuir para diminuir o impacto ao meio ambiente, não é verdade? São as canecas permanentes no escritório, a atenção com as luzes acesas e com o desperdício de água, além da redução da impressão desnecessária de documentos. Mas uma coisa sobre a qual ninguém fala são os livros! Embora muitos usem papel reciclado, eles estão, sim, consumindo nossas árvores. Por isso, comprar um e-book também é uma atitude ecologicamente correta.

Conforto em qualquer situação

Além de serem pesados para se carregar para todo lado, os livros físicos não são, cá entre nós, os objetos mais cômodos de se usar, não concorda? É preciso ficar segurando para deixá-los abertos na página certa e usar uma mão só para ler enquanto faz outra coisa com a outra é quase impossível. O e-reader, por outro lado, proporciona conforto em qualquer situação, já que é mais leve, com design fino e pequeno, não exigindo as duas mãos para ficar aberto nem passar de página. Pode facilitar bastante a vida!

Letras adaptadas à visão

Mesmo que você não tenha hipermetropia ou qualquer outro problema de visão que dificulte a leitura, pode usar os ajustes disponíveis nos leitores de livros digitais para deixar a leitura o mais confortável possível. Se estiver usando o equipamento na cozinha, por exemplo, com algum livro de receitas, dá para aumentar a iluminação e o tamanho das letras para enxergar as instruções de longe. Enquanto caminha ou pratica exercícios, você também pode aumentar tamanho e espaçamento entre as linhas para ler sem dificuldades, mesmo em movimento. Uma mão na roda!

Dicionário sempre à mão

Quem gosta de ler em línguas estrangeiras sabe como pode ser chato ter que ficar abrindo o dicionário a cada parágrafo para procurar por um termo desconhecido. E o pior é que, com o tempo, as interrupções podem se tornar tão irritantes que a desistência da leitura vira uma hipótese plausível. Mas a boa notícia é que a maioria dos leitores eletrônicos vêm com dicionários monolíngues que permitem encontrar o significado dessas palavrinhas estranhas em segundos, sem precisar parar a leitura. Assim, a cada novo idioma incluído em sua biblioteca, o leitor pode baixar gratuitamente um dicionário monolíngue! Outros aparelhos, como o Kindle, oferecem até mesmo acesso a páginas da Wikipédia para que você saiba mais sobre referências que aparecem no livro. Prático, não acha?
Por fim, vale lembrar que o temor que muitos amantes da literatura têm — de que os livros físicos deixem de existir para sempre por causa dos e-books — é totalmente infundado. Ter um e-reader significa contar com uma biblioteca a seu alcance em qualquer lugar, bem como todas as outras vantagens de que falamos acima, mas isso não quer dizer que você não possa mais comprar livros físicos.
O leitor de livros digitais é uma ferramenta feita para facilitar nossas vidas e nos permitir ler mais e em mais situações, mas ele não precisa substituir completamente os livros físicos se não quisermos. Muito pelo contrário, essa versão digital pode ser um complemento interessantíssimo da sua biblioteca física, permitindo que você leia no e-reader fora de casa e o use também para fazer anotações, marcações e buscas enquanto usa o livro físico como guia e leitura em casa.
E aí, gostou de saber o que um leitor de livros digitais pode fazer por você? Sabia que no Méliuz você tem um ótimo desconto na Americanas que pode ser a chance de finalmente comprar um e-reader para chamar de seu? Então faça já seu cadastro e aproveite!

Kindle, Lev ou Kobo: Qual e-reader oferece o melhor custo-benefício?

Os livros de papel ainda não morreram, mas esse futuro não deve estar longe se depender dos leitores digitais Kindle, Lev e Kobo. Feitos para reunir uma biblioteca no bolso e não cansar os olhos ao ler graças à tecnologia E-Ink na tela, esses dispositivos vêm ganhando cada vez mais adeptos no Brasil. Os três já podem ser comprados por aqui e têm preço bastante similar. Se você está pensando em adquirir um, veja antes o comparativo que preparamos e descubra qual deles tem o melhor custo-benefício.



Design: Empate
Leitores de livros digitais são feitos pensando no conteúdo, por isso seu design costuma ser discreto. É o que se pode ver ao comparar Kindle, Lev e Kobo, dispositivos confortáveis de carregar por pesarem menos de 200 g e trazerem corpo compacto. Entre eles, o menor é o Kobo, cuja versão mais robusta Kobo Aura mede somente 8 mm de espessura. Kindle e Lev são ligeiramente mais espessos, com 10,2 mm e 9 mm, respectivamente.
Os três modelos trazem acabamento em plástico com um material texturizado na parte traseira, que facilita o carregamento com uma só mão. O Kobo é o que mais se diferencia nesse quesito por ser um pouco mais estofado atrás, entretanto, no final, não chega a fazer nenhuma diferença significativa para o usuário.
O Lev é o único que traz um botão físico na parte frontal, destinado à abertura do menu na tela inicial ou ao ler um livro. Ao usar o Kobo e o Kindle, essa tarefa é feita tocando na parte superior da tela touch, que exibe um menu virtual.
Hardware e Desempenho: Kindle
Com a chegada do Novo Kindle, agora já não há modelos de e-reader sem tela sensível ao toque à venda no Brasil. Tanto o Kobo Touch quanto o Lev já ofereciam o recurso, que agora também é visto em todas as versões do dispositivo da Amazon. Mas, a experiência de uso não chega a ser a mesma entre eles.
O Kobo tem certa dificuldade em identificar com eficácia os toques do usuário, que pode ter problemas ao marcar textos e fazer anotações. O Lev não chega a ter esse defeito, mas não acompanha a precisão oferecida pelo Kindle: nele, todos os comandos são aceitos mais rapidamente, o que significa mais conforto e fluidez na usabilidade.
 O e-reader da Amazon também é o mais eficiente na rapidez de transição de telas, apresentando um desempenho geral levemente superior aos concorrentes. A diferença é pequena, porém perceptível, mas não deve ser o principal fator de compra nesse caso.
Em termos de hardware, o mais importante a ser considerado é a qualidade da tela, em que há um empate técnico se considerarmos que as três marcas têm modelos com display de 6 polegadas e versões com 758 x 1024 pixels de resolução (Kindle PaperWhite, Kobo Aura e Lev). Há, ainda, versões mais modestas do Kobo e do Kindle, ambos com telas de 800 x 600 pixels de resolução, e o Kobo Aura, o único e-reader Full HD.
Armazenamento: Kobo e Lev
Esse é um quesito em que Kobo e Lev trazem larga vantagem sobre o Kindle. Isso porque os dois possuem entrada para cartão SD, permitindo ao usuário expandir a memória do e-reader quando necessário. Quem compra o Kindle, portanto, fica limitado aos 4 GB internos, embora esse espaço seja suficiente para armazenar até 2 mil livros.
A dica, portanto, vale mais para quem pretende ler quadrinhos ou arquivos em PDF pesados e com muitas imagens. Se você for um leitor comum de textos, a presença da entrada para cartão de memória é indiferente.
Biblioteca: Kindle e Lev
O Lev sai na frente na quantidade de títulos em português disponibilizados pela Livraria Saraiva, deixando o Kindle em segundo lugar e o Kobo, da Livraria Cultura, em terceiro. Mas, se você considerar livros em inglês e outras línguas, além de obras que só foram lançadas em meio digital, não há dúvida: a Amazon é muito maior do que Saraiva e Cultura juntas.
Se você pretende adquirir livros de fontes externas, o Kobo certamente é a melhor escolha. Ele é o que aceita mais formatos de e-books, incluindo o popular ePub, tornando-o ideal para rodar conteúdo baixado da Internet nesse formato e transferir para o Kobo via cabo USB. O Kindle faz o mesmo, mas somente para o formato MOBI, obrigando o usuário a converter e-books em ePub para essa extensão antes de ler. Veja como fazer o procedimento.
Já o Lev é o mais recomendado para estudantes que precisam ler muitos arquivos em PDF. Ele é o único dos três com Reflow, recurso que rearranja o texto na tela para facilitar o redimensionamento de fonte e tornar a leitura de PDFs confortável – Kindle e Kobo trabalham com o PDF puro, exigindo que a tela seja movida para os lados ao dar um zoom no texto.
Interface: Kobo
O Kobo é, certamente, o que apresenta a melhor interface do usuário entre os três. Ela apresenta o equilíbrio certo entre organização e atratividade visual, com conteúdo arranjado de forma gráfica na tela em “Prateleiras”. Tanto Kindle quanto Lev são mais simples, exibindo livros em listas, sendo o dispositivo da Amazon o único que permite criar coleções.
O Lev é o mais complicado de usar na hora de usar recursos que ajudam na leitura. Para fazer uma anotação, por exemplo, são necessários muitos passos até que se digite o texto, enquanto no Kindle essa tarefa é extremamente simples. O Kobo seria bom nesse ponto se a sensibilidade baixa da tela não prejudicasse a precisão da marcação do texto e da digitação no teclado virtual.
Bateria: Empate
Os três e-readers apresentam desempenho de bateria bastante similar. Há variações entre os modelos de cada marca, mas, se considerarmos os melhores de cada, é possível ler cerca de duas horas por dia por um mês antes de a bateria acabar. No geral, a experiência que se tem é de realmente esquecer de carregá-los, dada a diferença brutal de desempenho energético em comparação com smartphones e tablets.
Preço e disponibilidade: Empate
É possível comprar qualquer um dos três dispositivos pelo mesmo valor se considerarmos os modelos mais simples: R$ 299 pelo Kobo Touch, Novo Kindle ou Lev. O preço sobe um pouco para os modelos com iluminação, sendo o Lev Com Luz o mais barato, vendido por R$ 399. Kobo Glo e Kindle PaperWhite custam ambos R$ 479. A Kobo tem ainda o Aura, vendido a R$ 659; e a Amazon tem o Kindle PaperWhite 3G, com conexão de dados gratuita, comercializado por R$ 699. Todos podem ser adquiridos nos sites oficiais de Saraiva, Cultura e Amazon, ou em varejistas como Extra e Ponto Frio no caso do Kindle.
Conclusão
Após a análise, verificamos que o Kindle faz jus à fama que tem e entrega talvez o melhor pacote entre os três e-readers disponíveis no Brasil. Em termos de ecossistema, ele leva larga vantagem devido ao tamanho da Amazon e à dimensão do seu acervo em todas as línguas.
Mas, como todo produto, ele não agrada a todos. Se você quiser mais liberdade e independência do Calibre, software de conversão de e-books, o Kobo talvez seja sua melhor escolha. Do mesmo modo, o Lev apela mais aos consumidores que só leem em português ou precisam de um dispositivo que rode PDF com perfeição.


Como montar uma biblioteca em casa: descubra quatro maneiras

POR PAULA JACOB

As bibliotecas são ambientes que fazem parte do imaginário coletivo, graças às antigas casas, que tinham cômodos inteiro destinados a guardar os preciosos livros. Com o tempo e a tecnologia, elas caíram em desuso, sendo mais comuns em pontos turísticos e acadêmicos das grandes cidades, com títulos raros.



Porém, os amantes das versões impressas dos livros mantém a biblioteca particular viva e, nesse processo, a transformaram em uma poderosa ferramenta para integrar espaços, potencializar o home office e até servir de decoração pop. Aqui, Casa Vogue separou quatro formas de organizar os livros, confira!

Clássico que nunca sai de moda

Se tiver a sorte de ter um quarto sobrando ou um espaço maior dentro de casa, não deixe de montar a versão clássica da biblioteca, com tudo o que a estética tem direito: móveis de couro caramelo, mesas de madeira e lustres dourados. Caso queira tirar um pouco do peso erudito do espaço, ouse nas tonalidades das paredes ou mesmo da estante, apostando em cores que combinem com o resto da mobília, como o azul ou o laranja. O resto, deixe com os livros!

Escalada

Aproveitar os espaços da melhor forma é sempre um jeito inteligente de decorar a casa. Para a biblioteca não é diferente. Mesmo sem um cômodo específico, você pode optar por saídas irreverentes e mais divertidas, como dispor os títulos ao longo da escada ou até embaixo dela (caso haja um vão para isso). Outra opção é fazer da estante uma conexão entre um ambiente e outro, e ao longo dela decorar de maneira aleatória, com as capas viradas para fora ou alinhadas por cor e brochura. O efeito visual é lindo! Contudo, se o caminho for algo mais rústico, monte você mesmo uma estrutura triangular, imitando a escada e disponha os livros com as páginas viradas para fora. Aconchego visual garantido.

Na sala com livros

Talvez a maneira mais comum de montar a biblioteca é trazê-la para o ambiente social. Nada melhor que o living para receber os livros, certo? A parte boa é poder mesclar em meio a eles objetos de design, peças decorativas e até miniaturas geek. Caso a versão pop art não for a sua praia, então opte pela disposição mais sóbria, com os títulos emoldurando o painel da televisão. Outra saída, aqui quanto mais livros melhor, é usá-los como verdadeiros quadros, já que a infinidade de cores e tamanhos proporcionará um jogo visual bem interessante. Colocar telas e ilustrações entre eles só deixa a disposição mais intrigante. Aposte!

Parede viva

Usar seu acervo pessoal de livros como divisória de ambientes é uma boa sacada se feita da maneira certa. O ideal é abusar da estrutura da planta da casa para montar as estantes de forma que as mesmas dividam sem segregar os ambientes. Em português claro, aproveite a chance de deixar a casa mais fluída, com personalidade nada óbvia. Contudo, fique atento: se o pé direito não for tão alto, busque opções de estante vazadas, para não pesar nos cômodos presentes e garantir a despretensiosidade das bibliotecas.